Fotografa

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Fotografia, arte e vida!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A exclusão.

A escola nos dá as primeiras lições de como excluir e como suportar ser excluído. Sempre que eu enfrentava um professor, era colocada pra fora da sala. Se eu aprontava algo maior, era expulsa. Lá ia uma criança fora do controle retirada do grupo politicamente aceitável e correto.
Não uso lápis com tons pastéis, não gosto. Usava os tons mais escuros e apertava bem o lápis com contornos pretos. Ninguém dizia que tava bonito, mas eu gostava.
 Aprendemos cedo que temos de ser iguais. Aprendemos que colorir os cabelos, usar piercings, fazer tattoos são atitudes condenadas.  Temos que sair iguais como em uma grande linha de montagem. Aprendemos que aceitar ordens e seguir modelos são atitudes que nos poupam da dor.
Daí ficamos adolescentes e passamos a enfrentar o medo pois os adolescentes não tem medo. Rs. Como é bom ser inconsequente e peitar tudo e todos, pena que dura pouco. Nesse  momento  somos "perdoados" pelas nossas atitudes que passam a ser "normais nessa fase". E logo em seguida sofremos todas as consequências das responsabilidade impostas pela fase adulta.
Nesse momento relembramos das lições de exclusão que aprendemos na escola e abaixamos a cabeça e nos tornamos domesticados e nos colocamos em fila em um imenso matadouro. Por que no fim, seremos excluídos.


O lado negro da força....

Uso preto porque gosto, realmente. Não é algo que eu saiba explicar. Já tentei usar roupas coloridas mas não me sinto bem. Por que será que isso incomoda tanto?
 Por que será que tenho de usar cores para que as pessoas se sintam melhor ao meu lado?
 O preconceito da cor preta para roupas foi gerado em função dos vilões das histórias em geral,  sempre usarem o preto. Eu não sou má, nem bandida, nem bruxa. Apenas e nem sei porque, gosto e uso roupas pretas. E não pense que é tarefa simples. 
No calor é complicado e achar roupas pretas num guarda roupa só de roupas pretas é difícil. Conheço as peças pelo tato, diferencio pelo tecido.
Essa coisa do preconceito é terrível. Já entrei em lugares e quando as pessoas me veem toda de preto fazem cara de medo/receio. Por um lado é bom, pois acabo por conhece-las e me afastar antes mesmo de qualquer aproximação. Não quero pessoas preconceituosas ao meu lado, eu as evito. 
Preconceito é sinônimo de imbecilidade e mediocridade.
Se não gostam do que não é comum, igual, parecido, ditado, imposto, "normal", que seja, mas por gentileza: Me respeitem.



terça-feira, 13 de março de 2012

Casamentos

Os rituais, são sempre eles a encantar, seduzir e me levar as lágrimas. Casamento é uma expressão de amor e por mais que eu não tenha tendência a aderir, tenho que reconhecer que são emocionantes. 

 Me pego absorvendo a emoção dos outros, alheia a minha função de fotografar os acontecimentos. Ainda bem que esse lapso dura segundos.

Sonho real

Esse é um momento. Felizmente ou infelizmente volátil. A intensidade não pode ser medida, não temos unidade de medida para a intensidade.
 Sinto que não importa em qual o momento, quando abrimos a janela da percepção somos invadidos por um sereno e terno sentimento de amor. Está num perfume, em uma lembrança acrescida de uma música ou melodia. Não importa. 
Gostaria de congelar esse instante e eternizá-lo como uma fotografia. Deixe suas memórias serem apagadas como pegadas mas não se esqueça dos momentos onde o amor estava presente e latente. 
Esses são os momentos.

http://letras.terra.com.br/gal-costa/265390/